sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Carpe Diem

Nascemos. E daí ? e a partir daí?
Crescemos. E daí? e a partir daí?
Vivemos. E daí? e a partir daí?

O que acontece ao Passado ? Torna-se em míseras memórias ?
O que acontece ao Presente? Resume-se a problemas e momentos bons ?
O que acontecerá ao Futuro? Seremos felizes ?

O que é o destino? Será verdade?
Para quê o destino?
Para quê vivermos presos a conceitos?Princípios?
Para quê? Ou porquê?

Eu quero ser feliz.
Viver a vida minha maneira.
Beijar quem quero.
Amar quem quero.
Respeitar quem quero.

Quero ter a liberdade de escolher.
Quero ter a liberdade de viver, sem horários.

Mas porquê ?

Porque ainda agora nasci e já tenho 18 anos e daqui pra frente ?
Só porque fiz 18 anos sou adulto?
Posso escolher? Sou livre?
E se tivesse morrido aos 12?
Não teria tido o prazer de eu escolher.
Será justo?

Ponham as idades de lado, os princípios todas essas ninharias.

E vivam, sim, vivam.
Tenham amigos.
Amem.
Sorriam.
E sejam livres.

Carpe Diem

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Que é de ti?

Combino contigo as 19:30...
Que se passa ? Porque não atendes? Será que não vens?
Foram estas as minhas perguntas.
Chamada às 17:00, às 18:00, e por fim às 19:30.
E espero e espero e espero e que é de ti ?

Passo a noite assustado.
Assustado. Sim.
Porque nem uma sms
e estavas incontactável...

E hoje?
Todo o dia a pensar...
E que é de ti?

Na esperança de à noite, aqui te encontrar.
E que é de ti?



Diz-me? Que é de ti ? O que se passa? Estás bem? Dá-me notícias . . .
Pelo menos tira-me desta ânsia que me consome de manhã, de tarde, de noite. Todo o dia.
Que é de ti?
Foste sozinha ou alguém te levou?

E sabes porquê todo este desassossego?
Porque te amo.
Porque és Omnipresente.
E porque és tu.






segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O que é para ti amar?

''Amar é mais profundo'' Gostar é algo mais simples''

foi o que disseste.

Então eu Amo-te.



domingo, 24 de janeiro de 2010

Amália: tarada por sapatos e sexo

- Despe-te, aumenta o volume do rádio, apaga a televisão, sorri e deita-te ao meu lado.
- Amo-te.
- Eu é que te amo.
-Não eu, eu sim, amo-te!
(Beijam-se)
- Adoro quando me mordes o pescoço.
- Isso, isso, sim, sim, aíii. Ahhh!
(sorrisos)
- Já ?
- Não. Continua o belo trabalho que fazes.
(sorrisos)
- Tens um sinal ao lado do umbigo?!
- Tenho.
- Nunca tinha reparado, Amália.
- Amália?! Eu não sou a Amália!
- Então quem és?
- Eu Pedro ?! Eu sou a Antónia.
- Então não te amo. E a Amália ?
- A dos olhos castanhos ? Cabelo preto? Sem sinal ao lado do umbigo?
(Silêncio)
- A Amália, a tua Amália sou eu .
- Sim Chamo-me Amália Antónia.
- Ahhh eu bem sabia. então e o sinal ao lado do umbigo?
- Não é sinal. É eyeliner.
- Ahhhh.
(continuam o acto)
- Ahhhhh Ohhhhh Ahhh.
(Orgasmos)
- Gostas-te?
- Amo-te Amália!

- Ahh Pedro, a propósito disso, tenho que te dizer que não sou a Amália, sou só a Antónia, mas estava a gostar. Daí ter mentido. Agora tenho de ir. A Louis Vuitton entrou em saldos.
(veste o vestido de seda)
- Beijo Pedro. Adeus.

(Boqueaberto com a situação, Pedro deita-se e masturba-se a pensar na Amália.)


Sim porque pode ter sido uma boa queca, mas ela não era a Amália.

- E de quem eu gosto mesmo é da Amália.

(Orgasmo e Adormece).

....

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Um ser Trágico

A cada dia, a cada hora, a cada minuto, a cada segundo, penso em ti.
Penso em ti, porque afinal:
Tu não mudas.
Tentas camuflar o teu ser,
mas não mudas.
sentes da mesma maneira.
ages da mesma maneira.
sorris da mesma maneira.

E é isso que eu gosto em ti,
o teu ser inocente,
o teu ar lunático,
o teu cabelo dourado,
o teu olhar azulado,
as tuas sardas castanhas,
os teus labios rosa seco,
a tua beleza natural.

Gosto de tudo isto, mas gosto ainda mais, quando ficas sem saber que dizer, quando foges com medo de um cão, quando sorris sem ter piada, quando te vês confrontada com situações que o teu ser não pode intervir.

No final de tudo quem és tu ? o que te aconteceu? O que mudou ?

Serás a mesma de sempre ?

Eu espero que sim,
porque sem tudo isto,
não és tu,
os teus olhos, o teu cabelo, a tua boca perdem a cor
e até as tuas sardas desaparecem,

Mas o amor, o meu amor predomina, e eu continuo sem saber que fazer...