segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

M.A. (que recebas a mensagem)

A minha vida poderia dar um bom filme.
Um grande romance. Talvez com um pouco de drama,
como nós, percebes?
Faria-o uma espécie de relato, ou documentário, algo com
princípio, meio e sem fim.

Começaria numa linda tarde de Verão, ou então numa triste manhã de Inverno, ou Outono, é mais seco, fará relembrar melhor o dramatismo da coisa.
Continuaria durante vários dias, daqueles em que não sei se são de Verão ou de Outono.
Os de Verão podem ser aqueles dias em que sim, realmente apareces e me iluminas.
Os de Outono serão aqueles em que não apareces.
Os de Inverno, são aqueles em que dizes que apareces mas não apareces.

E os de Primavera, são os que imagino, com equilibrio, cor, luz, amor, muita chuva, muito dramatismo, a combinação ideal, um clímax de sensações.


Começaria assim, mas sinto que não devo continuar a escrever o meu filme sem ti...







Por favor, não me abandones daquela maneira... fico sem saber que dizer, que pensar,...
Quero acreditar que não és assim, mas se não és assim porquê tudo isto ?

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